quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O homem que calculava


Disponível para download um exemplar (.pdf) do livro.
Basta clicar >> aqui

Também disponibilizamos um arquivo (.doc) de Sugestões, para a realização das oficinas de Cultura/Matemática, coletadas no Encontro dos Estagiários.
Basta clicar >> aqui

domingo, 24 de maio de 2009



O pato
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade


Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!
Qüén! Qüen! Qüén! Qüen!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!
Quá! Quá! Quá! Quá Quá!

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)

O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ritos e religião popular

Invocação dos santos, a cruz, as procissões, as vigílias, as correntes, as festas juninas, a semana santa, o natal, o ano novo, os retiros, os resguardos e o carnaval
por Moduan Matus - escritor e poeta


CULTOS FETICHISTAS
Ritos ameríndios, Ritos negros, Ritos Caboclos, Ritos evangélicos, Ritos seituais.

MUSICA
Erudita, Popular, Folclórica, Gospel (cultuada por evangelicos).

DANÇA
Solo, par, par solto, de roda, de ginga, de fileira, de motivação, de movimentação.

INSTRUMENTOS MUSICAIS
Cordofones, membrafones, idiofones, aerofones.

ARQUITETURA POPULAR.
Local, material usado, característica regional.

ACESSÓRIOS CASEIROS
Adaptações residenciais, móveis artesanais, engenhocas.

COMIDAS E BEBIDAS
Adaptações regionais, recursos ambientais, costumes ancestrais.

ARTE E ARTESANATO
Adaptação regional, recurso ambiental, costume ancestral.

EDUCACAO E TURISMO POPULAR
Impactação social, impactação ambiental e tipificação popular.
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OBS.: A Enciclopédia de literatura brasileira enfoca no verbete FOLCLORE, toda a história e influência da cultura popular, indicando as fontes e os meios. No mais, as melhores referências são Luis da Câmara Cascudo e Nilza Negale.
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Fontes Bibliográficas
Cascudo, Luis da Câmara – Dicionário do folclore Brasileiro – INL-RJ-1962.
M. Lourdes Borges Ribeiro – MEC-Fename-Bloc – Biblioteca de educação e cultura – Folclore – vol. 4 – 1980.
Negale, Nilza B. – Folclore brasileiro – Edit. Vozes – 2000.
Zampronha, Maria de Lourdes Sekeff – Da música, seus usos e recursos, Edit. Unesp 2007.
Tinhorão, Jose Ramos – Música popular, um tema em debate – Edit. 34 – 3ª ed. 2002.
Azevedo, Ricardo - Meu livro de folclore – Edit. Ática – 1999.
Abreu, Márcia – Antologia de folhetos de Cordel – Edit. Moderna – 2005.
Lopes, Nei – O negro no Rio de Janeiro e sua tradição musical – Edit. Pallas – 1992.
Coutinho, Afrânio – Enciclopédia de literatura brasileira – MEC-FAE - 1990.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Aquarela

Aquarela
Vinícius e Toquinho
Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cair num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva norte e sul

Vou com ela viajando o Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco à vela branco navegando
é tanto céu e mar num beijo azul.

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
E se a gente quiser....... Ele vai pousar.

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra eu consigo passar num segundo
giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
e depois convida a rir ou chorar

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia em fim
Descolorirá....

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo ... (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é facil fazer um castelo ... (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.(e descolorirá)

Brincadeiras de criança

Brincadeiras de criança

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Diversidade Religiosa e Direitos Humanos - SEDH parte 01

Diversidade Religiosa e Direitos Humanos - SEDH parte 02

Cultura popular, cultura de elite, cultura de massa

Cultura de massa é, em nossos dias, conceito dos mais amplos, abrangendo, muitas vezes, toda e qualquer manifestação de atividades ditas populares. Do carnaval ao rock and roll, do jeans à coca-cola, das novelas da televisão às revistas em quadrinhos, tudo, hoje, pode ser inserido no cômodo e amplo conceito de cultura de massa.
(...)

Povo e Massa
O Papa Pio XII, em sua célebre Radiomensagem de Natal de 1944, distinguiu magistralmente os dois conceitos.
O povo, ensina o Pontífice, é formado por indivíduos que se movem por princípios. Ele é ativo, agindo conscientemente de acordo com determinadas idéias fundamentais, das quais decorrem posições definidas diante das diversas situações .
A massa, ao contrário, não passa de um amálgama de indivíduos que não se movem, mas são movidos por paixões. A massa é sempre, e necessariamente, passiva. Ela não age racionalmente e por sua conta, mas se alimenta de entusiasmos e idéias não estáveis. É sempre escrava das influências instáveis da maioria, das modas e dos caprichos que passam.
(...)

Cultura
Alguém definiu cultura, sob o prisma individual, como aquilo que permanece após ter-se esquecido tudo o que se aprendeu.
Transplantando tal conceito para o plano coletivo, poderíamos afirmar que cultura é o resíduo, imune à ação do tempo, dos conhecimentos - em sentido amplo - fundamentais dos povos. A cultura de determinada civilização vem a ser, portanto, o conjunto de seus valores e conhecimentos perenes.
(...)

Cultura Popular
Algo totalmente diverso, porém, ocorre em relação ao povo. Este tem movimento próprio, guardando seus próprios princípios e movendo-se de acordo com eles. Ao povo é dado, portanto, formar sua própria cultura, reflexo evidente das idéias fundamentais que o movem.
Ao contrário da chamada "cultura" de massa, a cultura popular tem suas raízes nas tradições, nos princípios, nos costumes, no modo de ser daquele povo.
(...)

Cultura de Elite
Mas a verdadeira cultura popular não se esgota em si mesma.
Conforme ensina o mesmo Pio XII, o povo sempre produz uma elite, formada por aqueles que se destacam nos mais variados campos.
E essa elite, naturalmente, aperfeiçoará a cultura popular. Portanto, é a cultura popular a causa eficiente da verdadeira cultura de elite, a qual não lhe é oposta, mas prolongamento natural dela, como a flor é produto da raiz.
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fonte: Orlando Fedeli - "Cultura popular, cultura de elite, cultura de massa" 
MONTFORT Associação Cultural
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Brincadeiras e brinquedos culturais

Existem brincadeiras e brinquedos que hoje conhecemos por passar de geração em geração. Possuem várias origens e participaram de várias etapas do país. Hoje, essas brincadeiras fazem parte da cultura do nosso povo e parte do folclore brasileiro que marcam os períodos por aqui vividos.
Os índios que viviam no Brasil antes do seu período de descobrimento utilizavam uma trouxa de folha cheia de pedras que eram amarradas numa espiga de milho. Brincavam de jogar esta trouxa de um lado para outro, chamavam-na de PE’TEKA, que em tupi significa bater.
De origem francesa, a AMARELINHA chegou ao Brasil e rapidamente se tornou popular. A brincadeira consiste em um desenho formado por blocos numerados de 1 a 9, com semicírculos nas extremidades que são jogados com uma pedrinha que deve obedecer as paredes de cada bloco.
Cerca de 1000 anos antes de Cristo, a PIPA era utilizada como forma de sinalização, mas ao chegar ao Brasil, trazida pelos portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de diversão. Esta voa através da força dos ventos e é controlada por uma corda que permite ao condutor deixá-la cada vez mais alta ou mais baixa.
A CIRANDA, que é a dança mais famosa do Brasil, foi trazida de Portugal como dança adulta, mas logo sofreu transformações e passou a alegrar as brincadeiras infantis. É bastante utilizada ainda hoje em escolas, parques e espaços que prezam as brincadeiras antigas, passando-as a novas gerações, mostrando sua importância folclórica e cultural.
O JOGO DO OSSO de origem pré-histórica também é bastante passado aos netos pelos avós. Consiste em jogar um objeto para o alto e pegar outro em seu lugar fazendo um jogo de malabarismo.
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Cantigas

Cantigas de roda
enviado por Fabiana Amorim
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Livro de texto

Alfabetização: Livro do aluno
enviado por Fabiana Amorim

Este é o primeiro volume dos livros de textos de língua portuguesa. Aqui você vai encontrar adivinhas, canções, cantigas de roda, parlendas, poemas, quadrinhas e trava-línguas.

As adivinhas, as cantigas de roda, as parlendas, as quadrinhas e os trava-línguas sãotextos da tradição oral brasileira — isso quer dizerque foram feitos para serem falados.

A maioria deles é de domínio público, ou seja,não se sabe quem os inventou: foram simplesmentepassados de boca a boca, das pessoas mais velhaspara as mais novas. Você deve conhecer textos dessetipo, mesmo que não seja os que estão aqui; lembre-se daqueles que são falados pelas pessoas do lugarem que você vive.

As canções escolhidas para este livro são dediferentes épocas e estilos musicais. São músicasque ficaram conhecidas por muitos brasileiros. Você pode aproveitar as canções que já sabe e gosta etambém escrevê-las e cantá-las.

Os poemas são textos parecidos com ascanções, só que não são musicados. Alguns dos queestão aqui foram feitos especialmente paracrianças. Repare que os poemas, assim como asquadrinhas e os trava-línguas, “brincam” com os sonsdas palavras e com o seu significado.este livro é para você ler, reler, cantar,declamar, adivinhar e se divertir.bom proveito!
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Alfabetização: Livro do aluno
Volume 1
© 2000 Projeto Nordeste/Fundescola/Secretaria de Ensino Fundamental

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Baixar: http://www.scribd.com/doc/2985794/Fabulas-Cantigas-de-Roda

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pedagogia dos jogos populares

Tratamos neste artigo da descrição de uma experiência pedagógica com jogos populares pesquisados por alunos da disciplina Educação Física I (a Educação Física na Educação Infantil), turma do noturno, do curso de Licenciatura em Educação Física da UNIRB, Faculdade Regional da Bahia no ano de 2008, em Salvador-BA, BRASIL. Os jogos foram sistematizados a partir de seus valores históricos e culturais, destacando suas possibilidades pedagógicas e lúdicas para crianças de creches e pré-escola. 
(...)

Brincadeiras populares

Algumas brincadeiras populares que se tem conhecimento.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Índios II

Um garoto índio Tupinambá nos partilha sua visão de mundo.
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Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=b17-qRu3yx0&feature=related

Nação digital


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Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=OhUYU7Z99j8&feature=related

Índios

(...)
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara ( derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (ocas). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
(...) Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
(...) Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. 
(...) Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. (...)
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Fontes:
http://
www.historiadobrasil.net/indiosdobrasil/
http://gilgiardelli.wordpress.com/2009/01/23/os-indios-tupinambas/
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Links:
http://
www.arara.fr/BBCONNAITREINDIENS.html
http://www.brazilian-plants.com/br/brasil.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fruta

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Especiarias

(...)
Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias (cravo, canela, gengibre, pimenta, noz moscada, açafrão) que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. 
(...)
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Dicionário: 
Escamboescambo sm (es+câmbio) 1 Econ Troca de bens ou serviços sem intermediação do dinheiro. 2 V escâmí‚Â bio.
Especiaria, s.f. Condimento alimentar extraído de uma planta. — As especiarias têm sabor odor picantes. Algumas são valorizadas por seu gosto outras por seu cheiro. As especiarias mais comuns são pimenta, a noz-moscada, o cravo, o gengibre, a pimenta-da-jamaica, o macis, a mostarda e a canela.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Descobrimento do Brasil - IV





Eduardo Bueno

O jornalista, tradutor e escritor Eduardo Bueno iniciou trajetória profissional como jornalista da área de cultura de grandes jornais, como Estado de São Paulo e Zero Hora, em Porto Alegre, onde se tornou conhecido como Peninha. Foi tradutor nos anos 80 do clássico Beatnik On the Road, de Jack Kerouac, que saiu no Brasil como Pé na Estrada.
(...)
Aproveitando o contexto de preparação das comemorações pelos 500 anos do descobrimento do Brasil, iniciou a redação de cinco livros sobre História do Brasil voltada para leigos, a Coleção Terra Brasilis:
• A viagem do descobrimento (1998);
• Náufragos, traficantes e degredados (1998)
• Capitães do Brasil (1999)
• A Coroa, a cruz e a espada (2006)
• A França Antártica (?)
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fontes:
http://www.ufrr.br/noticias/coordenadoria-de-imprensa/escritor-eduardo-bueno-participa-do-laboratorio-do-escritor-e-fala-sobre-seu-processo-criativo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Bueno
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links:
http://www.comciencia.br/resenhas/bueno.htm
http://www.fetranspor.com.br/revista_onibus/revista46_entrevista.htm
http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/65
http://www.estantevirtual.com.br/buscaporautor/Eduardo%20Bueno

Descobrimento do Brasil - III





Quem foi Pedro Álvares Cabral?

Quem foi Pedro Álvares Cabral? Pergunte-se a qualquer escolar e a resposta virá na ponta da língua: o descobridor do Brasil. E só. Nos livros de história, o navegador português não costuma ganhar mais do que poucas linhas. Não mereceu, tampouco, ter seu nome incluído na mais fantástica celebração das conquistas marítimas portuguesas. Os Lusíadas, de Luís de Camões. Enquanto as grandes navegações do final do século XV e início do XVI transformaram Vasco da Gama, Bartolomeu Dias e Fernão de Magalhães em heróis, Cabral morreu no ostracismo.
(...)
Apesar de seu porte físico invejável (Cabral tinha cerca de 1,90 m de altura enquanto que a maioria dos portugueses não passava de 1,65 m), Pedro Álvares Cabral não entendia muito bem de navegação.

Apesar de não ter vindo de origem muito nobre, Cabral casou com uma das herdeiras de uma família bastante rica de Portugal, Isabel de Castro. Mesmo não entendendo muito de navegação, Cabral era um chefe militar e o rei achou “prudente” escalá-lo para comandar a expedição que teria como missão “oficial” estabelecer uma feitoria comercial na cidade de Calecut, na Índia.
Naquela época Cabral tinha 33 anos de idade.

Em sua viagem Cabral fez história – “descobriu” o Brasil e estabeleceu a tal feitoria que, mais tarde, foi atacada por muçulmanos que acabaram matando muitos portugueses, entre eles, Pero Vaz de Caminha. Cabral retornou à Lisboa em 31 de julho de 1501 e, em virtude de um desentendimento entre ele e o rei, nunca mais foi enviado para missão alguma.
(...)
Durante séculos cultivou-se a idéia de Cabral como um personagem menor na história das navegações. Como compará-lo ao grande Cristóvão Colombo, ou aos heróis lusitanos? Talvez a proverbial baixa estima brasileira tenha ajudado a pregar na biografia do descobridor a pecha de burocrata bajulador, um sujeitinho que comandou a maior frota portuguesa de seu tempo sem sequer ser um navegador de verdade, apenas graças à proximidade do rei dom Manuel e demais poderosos da corte. Agora se descobre que os maiores inimigos da biografia de Cabral foram ele mesmo e uma sorte madrasta.
Dono de um caráter irascível, famoso por suas crises de mau humor (alguns estudiosos creditam-nas às febres intermitentes, provocadas pela malária contraída ainda aos 17 anos, quando lutava no Marrocos), Cabral desentendeu-se com todo mundo que importava em seu tempo. A começar pelo próprio rei (...)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Descobrimento do Brasil - II









Descobrimento do Brasil

No dia 8 de março uma frota composta por 10 naus e três caravelas partiu de Portugal rumo à Índia, onde os portugueses deveriam efetuar transações comerciais – compra, venda e troca de especiarias. No dia 22 de abril, porém, um "acidente de percurso" fez com que a frota desembarcasse no Brasil.
Terra à vista? Ou será ilha à vista? Enfim, no dia 26 de abril, Frei Henrique de Coimbra celebrou a primeira missa em solo brasileiro. Em seguida a frota de Cabral rumou para a Índia, afinal, era para lá que eles deveriam ter ido.
Duas naus, porém, voltaram para Portugal levando a famosa carta de Pero Vaz de Caminha, na qual ele narra detalhadamente como aconteceu o descobrimento, além de outras características da nova terra.
(...)
Vasco da Gama, após a sua gloriosa ida às Índias, voltou para Portugal em julho de 1499. Melhor do que as especiarias que ele trouxe na mala foi o fato de que ficou comprovado na prática que, assim como a Índia, novas terras poderiam ser alcançadas pelo mar. Ou seja, a idéia de que o planeta terra poderia transformar-se em um imenso comércio - indícios de globalização já naquela época. 
(...) os navegadores espanhóis e portugueses eram considerados os melhores do mundo e a briga entre eles pela posse das novas terras estava se acirrando. 
(...) Duarte Coelho descobriu o Brasil no final de 1498, a mando do rei. O grande problema foi que Duarte Coelho acabou desembarcando entre o Maranhão e o Pará, em terras pertencentes à Espanha, de acordo com o Tratado de Tordesilhas firmado em 1494.
(...)

sábado, 4 de abril de 2009

Brasão


Brasão e armas são termos heráldicos de igual valor e significam o conjunto de insígnias hereditárias, compostas de figuras e atributos determinados, concedidos por príncipes e reis em recompensa por serviços relevantes. Podem ainda indicar marca ou distintivo de linhagem premiada.

No século XX o brasão renasceu, mas, desta vez, aplicado na simbologia de municípios, corporações, estados e outras entidades colectivas. De observar que, desde o século XIX, por tradição, muitas dessas entidades chamaram "brasões" aos seus emblemas distintivos. No entanto, muitos desses emblemas, são falsos ou pseudo brasões, já que, apesar da denominação formal de "brasão", não obedecem às regras da heráldica.

Atualmente os brasões - e os pseudo brasões - são muito freqüentes e fáceis de encontrar. Cada autarquia - freguesia, município ou região - tem o seu, assim como a sua bandeira, onde figura o brasão, motivo de orgulho para muitos dos habitantes de cada freguesia. Várias colectividades e Clubes Esportivos também adotaram como símbolo um brasão que os identifique.

Elementos de um brasão
Um brasão ou umas armas têm como elemento fundamental o escudo. É o escudo que contém o desenho fundamental em que consiste o brasão.

Formas do escudo
O escudo, ou seja, o suporte material básico do brasão de armas, foi sendo representado, conforme a época e o local, com diversos formatos, alguns deles bastantes fantásticos e rebuscados.
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Dicionário: Brasão, s.m. Escudo de armas; insígnia de nobreza; (fig.) timbre; honra; glória.

Emblema, s.m. Figura simbólica; insígnia; símbolo; alegoria.

Escudo, s.m. Arma defensiva para livrar dos golpes de espadas ou lanças; peças em que se representam os brasões de nobresa; moeda portuguesa; (fig.) amparo; defesa.

Insígnia, s.f. Sinal definitivo; venera; estandarte; emblema; (Jur.) denominação dada a um estabelecimento comercial.
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fontes:
Dicionário Escolar da Língua Portuguesa - 11ª edição/3ª tiragem - MEC/FENAME/RJ - 1980
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasão
http://www.heraldica.com.br/saiba_mais/saiba_mais.php
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link:
http://www.quatrocantos.com/clipart/brasoes_do_brasil/brasoes_02.htm#ac

terça-feira, 24 de março de 2009

João do Rio

João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, (Rio de Janeiro, 5 de agosto de 188123 de junho de 1921) foi um jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro.

Histórico
Filho de Alfredo Coelho Barreto, professor de matemática e positivista, e da dona-de-casa Florência dos Santos Barreto, Paulo Barreto nasceu na rua do Hospício, 284 (atual rua Buenos Aires, no Centro do Rio). Estudou Português no Colégio São Bento, onde começou a exercer seus dotes literários, e aos 15 anos prestou concurso de admissão ao Ginásio Nacional (hoje, Colégio Pedro II).
(...)
As Religiões do Rio
Entre fevereiro e março de 1904, realizou uma série de reportagens intituladas "As religiões do Rio", que além de seu caráter de "jornalismo investigativo", constituem-se em importantes análises de cunho antropológico e sociológico, cedo reconhecidas como tal, particularmente no tocante as quatro matérias pioneiras sobre os cultos africanos na Pequena África, que antecedem em mais de um quarto de século as publicações de Nina Rodrigues sobre o tema (além de que, a obra de Rodrigues ficou praticamente restrita aos círculos acadêmicos baianos).
(...)
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fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/João_do_Rio
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Links:
http://www.releituras.com/joaodorio_menu.asp
http://www.joaodorio.com/archive/index.php
http://mixbrasil.uol.com.br/cultura/biografias/joao/joao.shtm
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Juca Pirama

O poema épico de estilo indianista I_Juca_Pirama de Antônio Gonçalves Dias, relata a história de um guerreiro tupi, aprisionado por uma tribo antropófaga dos Timbiras e que, sacrificando a sua honra (que o obriga a aceitar a morte com coragem), prefere passar por covarde de modo a cuidar do seu pai, velho e doente. O pai, ao rever o filho e ao cheirar a tinta com que este está ungido para efeitos de sacrifício, e perceber a calva de prisioneiro, fica envergonhado da covardia do filho e envia-o de volta para a tribo Timbira onde este demonstrará a sua valentia.

É um poema dividido em dez cantos, em versos alexandrinos e decassílabos.
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fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/I-Juca-Pirama




Baixar: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2022